Lembranças e Homenagens a Celso Paciello

Celso Paciello
(30/1/1929-29/9/2009)

Conheci o Celso Paciello gerente da Óptica Fluminense do Castelo ( no centro da cidade do Rio) conduzindo pela vida seus ideais de compreensão e bondade.
Para obter o reconhecimento como profissional óptico competente percorreu um longo e tormentoso caminho. Transferido para a filial de Nova York, na volta ao Brasil, desligando-se da Fluminense, estabeleceu sua própria óptica.

Vivia exclusivamente devotado ao estudo da óptica, ministrando aulas, foi inclusive fundador e professor do Curso de Óptica do Senac, deu aulas também na Sociedade Brasileira de Oftalmologia e nos Oculistas Associados(RJ), realizando também um valioso trabalho de compensação prismática das anisometropias por lentes progressivas, publicado como excelente contribuição, em nosso livro de refração.

Único brasileiro convidado a participar de um congresso de óptica na França, em 1995, Celso Paciello, nascido na mesma cidade que Pelé, Três Corações (MG), ganhou em 1973 o título de Homem do Ano, conferido pela revista Homem Vogue.

Celso Paciello sempre me deu a impressão de uma pessoa satisfeita com a vida. Homem cordial, comunicativo, cultivador de amizades, Celso era um território humano fecundo, com mãos estendidas e acolhedoras. Nos legou um exemplo de dignidade. Deixa dois filhos, Fábio e Ângela, que seguiram seus passos, e quatro netos.

Aderbal de Albuquerque Alves